terça-feira, 25 de novembro de 2014

Algumas palavras para o dia de hoje.

Preciso desabafar.


Mas por que usar uma rede social pra isso?
Bem, vamos explicar a situação.
Eu estava olhando esses dias minha timeline do twitter e do facebook, e verifiquei pessoas,ate mais novas do que eu passando por coisas que passei no passado.
Não, eu não sou a pessoa mais vivida do mundo, nem a mais sábia, muito menos a mais inteligente…apenas sou um ser humano compartilhando experiências. Que nem uma conversa de bar com os amigos, certo?


Você pode ignorar isso, lógico. Ninguém é obrigado a ler tudo isso e muito menos a concordar, mas, mesmo assim, aqui estou. 
Estou com 23 anos, estou com um emprego de meio período, ainda não tenho faculdade, e talvez, eu não esteja 100% feliz de como a minha vida está agora.
Não entrarei em detalhes sobre ela pro texto não ficar chato, mas supondo em alguns detalhes da minha vida, posso dá alguns conselhos, não sei, vamos la:



  • Sabe a escola que você odeia ir? Aproveite tudo que o que você pode aprender ou o pouco que mostram pra você. Você não tem ideia como é correr atrás de tudo isso de novo, mais pra frente. Talvez, você trabalhe e estude ao mesmo tempo, e isso, meu amigo e bem cansativo.
  • Aproveite sua adolescência. Não, não queira crescer rapido, não corra. Tudo ao seu tempo. Você vai sentir falta disso e muito. 
  • Sabe essas pessoas que te atacam hoje por você ser como você realmente e? Inveja, porque eles não conseguem isso. Ser o que você realmente é, forte, ter personalidade. Independente de você ser gay, lésbica, trans ou qualquer gênero, qualquer religião ou qualquer raça. Não acredite em deus porque alguém te obrigou e não seja ateu porque está na moda…apenas SEJA VOCÊ!
  • Acredito que todo mundo nasce com um dom, descubra o seu. Nunca é tarde pra isso.
  • Pode ser clichê essa, mas não trate os outros como você não quer ser tratado.
  • Ainda não acabou, ok? Realmente ainda não acabou. Eu sei que doí, e muito. O que você está sentindo hoje, dói tanto, que parece que não vai ter fim, certo? Eu sei, eu já sentir essa dor. Mas não deixa essa dor te levar, não deixa ela te derrubar. Ela não é tão grande como você. Não desista, por favor.
  • Não deixe ninguém mudar seus planos, seu sonhos. Eles são seus, só seus. É a sua profissão, sua viagem dos sonhos, sua carreira, sua vida. Se você errar, é seu erro e você vai recomeçar até acertar. Ninguém pode modificar suas escolhas sem a sua permissão.
  • Nada é impossível. Sim, isso é verdade. Tenho provas de que isso é verdade. 
 “Quando você elimina o impossível, o que restar, não importa o quão improvável, deve ser a verdade” S.H

Elimine essa frase do seu dicionário: Impossível.
  • Amar alguém é bom. Amar e ser amado é melhor ainda. Mas lembre-se, ame você primeiro. Se cuide, para um dia ser cuidado por alguém. 


Quando eu era criança, acho que uns 11 anos, eu fiz um trabalho ao qual perguntava o que eu queria ser quando crescer. Eu não lembro se falei alguma profissão. Só lembro que falei: Eu quero fazer a diferença no mundo e quero influenciar positivamente as pessoas.
Não foi com essas tais palavras, mas foi esse sentido. E ate hoje eu falo isso, então se esse texto levar alguma mensagem para alguém, vai fazer meu dia mais feliz.


Isso é só um texto de uma louca vivendo nesse mundo mais louco ainda. 

Obrigado a quem leu esse texto ate o fim, obrigada mesmo. 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Coisas que me dão medo/agonia


  • Palhaços

Simplesmente não dá. Achei que era uma coisa só na minha infância, já que eu tinha medo, mas não. Ainda me dá um desconforto vê palhaços. (Não tipo Patati e Patata, mas aqueles bem maquiados como Bozo ou o palhaço do filme It).


  • Altura

Eu tenho medo de altura de qualquer tipo. Por eu ser baixinha, talvez eu não esteja acostumada com altura, rs. Mas é o fato.


  • Clipe "This Is Gospel"

Esse vai ser o mais sem nexo, e eu sou zuada até hoje por causa disso. Estou assumindo aqui: Só vi uma vez o clipe "This Is Gospel" do Panic, pois não consigo assistir direito, porque me dá agonia aquelas partes dele preso, tentando fugir e ele dentro do caixão com água entrando. 
Eu sei que é só um clipe, mas simplesmente não dá pra mim (Ah, pode ri, vai gente!)

  • Barulhos Incômodos e Contínuos

Sabe quando seu amigo fica batendo uma mesma sinfonia na mesa? Ou o ranger de dentes? Passar a unha sem querer na lousa? Aperta aperta de caneta? 
Sim, essas coisas me dão nos nervos, como minha mãe diz. Simplesmente eu perco a concentração do que estou fazendo, ou simplesmente só por ser uma coisa contínua me irrita, não sei, mas irrita.




Obs: Foi complicado procurar e olhar fotos/gifs pra esse post.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Notas Musicais

Apareceu tantas noticias boas no mundo da música...que resolvi colocar tudo por aqui mesmo.
Eu ia fazer um post pra cada, mas não dá não.

Lollapalooza Brasil 2015

Sim, já foi confirmado data e local do show. Dia 28 e 29 de março no autódromo de Interlagos. Ainda não saiu o Line-Up, mas o Noberto confirmou, no twitter, 2 nomes já:





Ele tambem confirmou o show solo do The Hives, que começou a vender dia 12/09. Aconselho seguir o twitter dele, como falei alguns posts atras, que ele é bem informado e so comenta do show quando confirma, não fica soltando boatos. Vale a pena.


Cavaleiros do Zodiaco

Pra quem não sabe, faz 20 anos desde a estréia de CDZ no Brasil. Então a PlayTV fez um video em homenagem, com uma nova versão de Pegasus Fantasy. Os artistas que participaram foi Thiago Bianchi e Junior Carelli do Noturnall, Manu Joker do Uganga, Lucas Silveira da Fresno, David Dafré do Vanguard, Bruno Sutter (Detonator), Ricardo Cruz do Jam Project, Tato Deluca do Acila, Gabriel Dias da Devachan e Tsubasa Imamura (cantando em portugues).


The Kooks

Sabe aquela banda que está nos boatos do Lolla? (Torcendo pra entrar no line-up) Então, eles lançaram o cd Listen no Itunes, Amazon e na loja oficial deles.

Na loja oficial deles, tem somente para quem mora nos Estados Unidos. 
Mas pra quem quiser tem Track by Track no Spotify e aqui o cd inteiro pra escutar.


Panic! At The Disco


No mês passado, eles venderam dois tipos de camisetas limitadas: Uma escrito "Boys Love Boys and Girls"e outro "Girls Love Girls and Boys". Toda a venda foi destinada a Human Rights Campaign, fundação que luta pelos direitos da comunidade LGBT.
O total que eles arrecadaram foi 35 mil dólares. Alem disso e do show (que teve 'protesto' da igreja, que comentei em um post antigo) que eles doaram uma porcentagem, eles vão doar parte dos lucros do app novo que irão lançar chamado Panic! In Vegas. Orgulho!





segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O que tem de bom no seu playlist ?

Eu resolvi começar com um post novo que pretendo continuar no decorrer do blog, que é sobre música. Ultimamente estou ouvindo bastante bandas novas, e me aventurado mais em clipes, playlist de amigos, spotify, etc.
Resolvi postar aqui bandas que eu gosto e tenho escutado bastante, algumas conhecidas e outras não. Acho que duas coisas ótimas para se recomendar: Comida e Música.
Pois é, e com isso eu mostro hoje 3 bandas ao qual estou escutando bastante : The Brobecks e Young The Giant.
Pra quem não tem e quiser, esse é meu perfil no Lastfm e no Spotify.

The Brobecks


Perfil no Spotify

Alguém curte aqui Panic! At The Disco? Sabe o atual baixista Dallon Weekes? Pois é, esse projeto é dele. The Brobecks começou antes dele entrar no Panic! e o que antes era uma banda, hoje em dia so tem ele mesmo como integrante. Ele define o projeto, no site, como a banda que ele teve com experiencia musical nos anos 2000 e que mesmo que algumas letras o deixe com vergonha e tenha erros, ele aceita e tem orgulho porque foi assim, que ele foi amadurecendo no profissionalmente e que mesmo que o P!atd seja a sua prioridade agora, ele ainda pode aparece por lá e postar uma música nova.
Assumo que acho algumas letras bem estranha, de 'adolescente apaixonado', outras eu gosto bastante.Mas o que me chama mais atenção é o estilo de música, como em Small Cuts e GoodNight Socialite que tem uma dramatização na musica e alem que a voz dele é linda e não tem como não conquistar.
Estou escutando bastante essa música e tem me ajudado bastante pra escrever alguns contos (pois é,voltei a escrever), alem que me lembra uma banda que eu tenho saudades que é o God Or Julie.


Young The Giant 

Perfil no Spotify

Tenho que me segurar pra não escrever um texto imenso sobre essa banda.
Sabe aquela banda que você sofre por ninguém chamar em festival e você está morrendo pra ver um show desses caras? Pois é, sente meu drama.
Young The Giant é uma banda do selo Fueled By Ramen (Que tambem tem Paramore, Cobra Starship e Panic!At The Disco) e ficou bastante conhecida quando o Glee gravou Cough Sryup em um dos capítulos na voz de Darren Cris (Blaine). Assumo que conheci por causa do Glee mesmo e desde daquele dia, não sai mais do meu playlist.
A banda americana é desde 2004, e a formação atual é Sameer Gadhia (vocal), Jacob Tilley (guitarra), Eric Cannata (guitarra), Payam Doostzadeh (baixo) e François Comtois (bateria). Com dois cds de estúdios, esse ano alem de participar de vários Lollapalooza (menos o nosso), eles abriram alguns show do King Of Leon. 
Alem desse clipe que deixei embaixo, recomendo tambem Cough Sryup, My Body e Eros





Já tenho algumas outras bandas em mente, para os próximos post. So quis deixar esse post com essas duas bandas que estou escutando mais.  
Fiquem a vontade pra recomendar bandas, músicas, artistas pra mim, que eu irei escutar com certeza.

E ai, o que tem de bom no seu playlist?


(Post ao som: CD Violent Things - The Brobecks)

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Brendon Urie: Sexualidade, Bissexualismo e Protesto.



O cantor da banda Panic!At The Disco fez uma entrevista para PrideSource, sobre a sua sexualidade e a polêmica da igreja contra eles.
Dando um resumo básico, após a gravação de Girls/Girls/Boys, que é uma música sobre se apaixonar por uma garota bissexual, alguns integrantes da igreja Westboro Baptist tentaram - sem muito sucesso - protestar no show deles com cartazes "Deus odeia quem apoia os direitos gays" e "Deus odeia putas".
Acompanhe a entrevista abaixo.


Q&A: Vocalista do Panic fala sobre protesto da Westboro: Foi patético.

O vocalista do Panic! at the Disco, Brendon Urie, está na lista negra da Igreja Westboro Baptist – quem não? - e ele não poderia estar mais feliz.
Rindo do recente protesto que aconteceu durante a passagem da turnê The Gospel Tour em Kansas City, Urie, que revelou em uma entrevista no ano passado ser um “hetero bicurioso”, me cumprimenta com um high five. Nos bastidores, horas antes do trio transmitir uma mensagem de amor e união a plateia de Detroid, eu menciono o tweet que a Igreja troll enviou, condenando nós dois por nossos “pecados gays”.
Nós conseguimos!” ele diz, eufórico que sua franqueza a respeito das questões LGBT - e agora sua própria sexualidade - chegou longe o bastante para chamar a atenção da WBC. “O que quer que os irrite, eu amo.”
Espere até ler o que ele tem a dizer sobre ter tesão por Ryan Gosling.
Como você ficou sabendo que a Westboro iria protestar no show de Kansas City?
Nós vimos os tweets. Por duas semanas antes do show de Kansas City eles estavam nos ameaçando. Na verdade, eles já vieram aos nossos shows antes, mas nunca foram tão presentes.
Tão presentes? Apenas 13 pessoas apareceram do lado de fora do show em Kansas City. Você está me dizendo que eles eram menos do que isso nos outros protestos?
Sim. Sério – tinham umas cinco pessoas ou algo assim.
Você ainda não fez uma declaração sobre este protesto…
Não…
E eu sei que algumas celebridades os confrontaram…
…o que é ótimo. Os Foo Fighters fizeram isso. A banda inteira subiu na caçamba de uma caminhote e tocaram algumas músicas country, o que foi brilhante.
Como vocês decidiram responder a eles doando U$20 ao Human Rights Campaign para cada protestante que viesse ao seu show?
Quando eu soube que eles viriam, quer dizer, eu não posso mentir – eu fiquei um pouco chateado. Tipo, “Cara, eu não gosto dessas pessoas,” então eu fiquei, “Eu não quero continuar com esse humor. Não quero me sentir assim. Não quero que eles tenham esse tipo de controle, então vamos tentar virar o jogo.” Por que o que os deixaria mais irritados do que ser parte de algo caridoso? E eu pensei que faríamos uma grande doação! Mas 13 pessoas apareceram por 20 minutos e então foram embora. Foi fraco. Foi patético. Então, jogamos um pouco mais de dinheiro, porque aquilo foi estúpido. (Panic! at the Disco fez uma doação total de U$1,000 ao HRC.)
E se eles aparecerem em mais shows?
Se eles aparecerem, nós doaremos muito mais! (Risos)
Esse tipo de ódio estimula você a lutar mais pelos direitos LGBT?
Me mostra um mundo ao qual eu sou cego o tempo inteiro. Vivendo em Los Angeles, todo mundo é aberto a tudo, o que é incrível, então eu meio que vivo em um paraíso liberal. Ao pegar estrada e visitar diferentes cidades, você percebe que não é assim em todos os lugares. Existe um pequeno e concentrado grupo de pessoas que amam odiar. Me faz lutar mais por coisas em que acredito.
A condenação de suas crenças deve ser familiar por crescer como um Mórmon. Você abandonou a igreja ainda novo, certo?
Sim. Eu pensava, “eu não acredito em nada disso,” quando tinha 12 anos. Lembro de olhar em volta na igreja – foi durante a reunião sacramental no domingo – e pensar “Meu Deus, acho que não acredito nisso.” Eu comecei a duvidar. Dentro de um ano eu era um completo ateu. Foi tão libertador, e realmente me senti mais honesto comigo mesmo. Amo isso.
Mas sim, estive em um mundo em que estava fazendo coisas que eram vistas como um mal completo pela igreja que eu fazia parte. Isso me deixou chateado por muito tempo. Estava muito irritado quando deixei a igreja aos 17 anos. Eu era um ateu irritado, então me cansei de estar lá.
Da última vez que conversamos, você se abriu sobre as experiências homossexuais que teve quando era novo. Essas experiências fizeram parte da decisão de deixar a igreja?
Definitivamente foi parte disso. A maior parte foi a doutrina. Depois de um tempo eu percebi que se fosse acreditar em Deus, eu não queria que ele odiasse as pessoas que eu amo. Eu não quero que odeie seus filhos. Se Ele diz que os negros não podem ter o sacerdócio até 1978, isso não faz sentido para mim; se ser gay é uma coisa ruim, isso não faz sentido para mim. Todas essas coisas não se somam. Se esse é o clube que eu tenho que estar para me sentir exclusivo e importante, não quero ser parte disso. Então foi isso. Não coincidiu com as coisas que eu acreditava, simples assim.
Eu ainda me considero espiritual, e é algo estranho também. Sei que para várias pessoas Deus é a grande resposta para muitas coisas, e isso é totalmente justo. Para mim, eu acredito que seja maior do que isso. Para mim o universo é maior do que um homem barbudo nas nuvens que “talvez” tenha criado tudo. Acho que é baratear a experiência. Eu fiz incontáveis viagens – viagens psicodélicas – e isso abriu minha mente. E quanto mais experiencio, percebo que sei cada vez menos.
Percebi que sou ignorante para o que é possível por aí, então eu não quero me limitar a acreditar em um só Deus. Gosto de pensar que é mais do que isso, que existe um mistério não resolvido por aí, e talvez nunca será. Mas eu amo perseguir isso. Isso é o que “espiritual” é para mim. Ser apenas espiritual me faz sentir profundo, e eu amo a maneira como isso me conforta.
O que você e sua banda pensaram quando ouviram a versão que a Westboro fez da sua canção, I Write Sins Not Tragedies, na qual eles a reescrevem como um hino homofóbico chamado You Love Sin What a Tragedy?
Esse foi meu primeiro pensamento: “Cara, eles não podiam ter conseguido uma pessoa que de fato canta?” (Risos) Isso me deixou furioso. Eu tinha 17 anos quando gravei aquilo e eu não me consederava um bom cantor, mas se você vai fazer uma paródia de algo, pelo menos consiga um cara que consegue cantar. Tipo, que voz terrível.
Não é? Se alguma coisa é pecado, é o auto-tune naquela canção.
(Risos) Exatamente o que eu penso. É um versão terrível. Honestamente, nós estávamos morrendo de rir. Achamos hilário. Pensamos  em realmente mudar algumas linhas para o que eles tinham feito com nossa música, mas então ficamos tipo “Ah, isso é dar muito crédito.”Achamos engraçado.
Eu os vejo como uma piada. Para mim, são inofensivos. Eu percebi que estão tentando ferir os sentimentos das pessoas, e eles conseguem quando aparecem um funeral de soldado gay. Isso é muito errado. É passar dos limites.
O que acha do novo nome que eles deram a você: “cafetão gay”?
Como? Hey, então, se alguém estiver procurando por dinheiro…
Quanto tempo você acha que eles demoraram para achar a sua foto apontando para a virilha?
(Risos) Não muito. Talvez seja a primeira coisa no Google.
Qual foi seu maior momento “cafetão gay” nos palcos?
Mais cafetão do que gay. (Risos) Honestamente, eu estou constantemente correndo pelo palco me esfregando nos colegas de banda – então sim, fica um pouco sexy.
Eu vi uma montage de você se esfregando outro dia. Isso diz muita coisa quando você tem material o bastante para fazer uma montagem gay.
É tão engraçado, quando tínhamos nossa primeira formação eu costumava fazer isso com os outros caras da banda, e as vezes isso os deixava desconfortáveis. Eu ficava tipo “Oh, isso vai ser tão divertido.” Eu amo ser irritante.
Você já sentiu que passou dos limites?
Umm…eu não acho que tenha ido tão longe. Quero dizer, na minha opinião. Mas não sei. Nunca perguntei a eles! (Risos)
Você beijou seus colegas de banda…
Oh, claro. Eu não fiz isso recentemente. Eu tenho estado enjaulado em meu próprio mundo suado. Eu me sinto mal colocando meu suor em outra pessoa. Eu sou muito nojento. (Risos)
Como acha que foi a resposta das pessoas quando se assumiu?
Eu não acho que necessariamente me assumi porque nunca tive problema em admitir para quem perguntasse, mas ninguém nunca tinha perguntado se já peguei outro cara. Para mim, não importa quem você ama ou o que faz com sua vida pessoal, mas me deixa feliz ver isso refletido nos comentários e reação do publico – a maioria das pessoas inteligentes, espertas e liberais conseguem perceber isso, realmente não importa.
Na época, você tinha me dito que era algo importante para você se assumir.
Porque ninguém nunca tinha me perguntado. Eu nunca falei sobre isso. E foi. Para ser honesto, nunca quero me sentir envergonhado em ser honesto. Não quero me sentir envergonhado em dizer as pessoas quem eu realmente sou. A honestidade só ajuda porque você pode ter outras pessoas como exemplo e perceber “Oh, posso ser eu mesmo e me sentir orgulhoso de quem sou.
Você e sua esposa, Sarah, tem o mesmo gosto em homens?
Eu acho alguns caras realmente atraentes. Então sim, nós falamos sobre Ryan Gosling. Nós falamos sobre Charlie Hunnam, porque ele é um homem lindo. E também gosto de coisas antigas. Eu costumava assistir filmes e ficar “Esse é cara bonito.” Eu consigo apreciar quando um homem é atraente. Paul Newman é um cara de boa aparência. Tipo “Cool Hand Luke”!
O que tem o Ryan Gosling?
A atitude. Quando fazia sexo com as garotas na época da escola, eu assistiria “The Notebook” só para ficar, “Tudo bem, vamos assistir a esse filme…para podermos transar. Para podermos dar uns amassos durante o filme INTEIRO!” Em “Crazy, Stupid, Love”, quando ele tira a camisa, fiquei tipo“Esse cara é trincado!” Quero o corpo de Ken. Se eu pudesse ter o corpo dele no meu corpo…
Ele é alguém com que você cometeria o “pecado gay”?
(Risos) Você estava esperando para fazer essa piada. Sabe, é engraçado, porque, honestamente, quando jovem eu era curioso. Queria tentar tudo. Tinha 13, 14 anos e queria tentar. Eu pensava“Será que sou gay? Eu não sei”. Entre 13 e 15 anos – foi uma época experimental para mim. Perdi minha virgindade quando tinha 13 anos.
Para uma garota?
Para uma garota. Me sentia atraído apenas por mulheres, mas depois de curtir um pouco, eu era curioso. Tipo “Eu não sei o que ou quem sou ainda. Quero ver o que eu curto.” Eu realmente não sabia. Eu passei um ano ou dois vendo o que funcionava – algumas tentativas com garotos para ver como era. O que não sabia – e depois de um tempo percebi, era “Sim, sou hétero. Eu gosto de garotas. Mas eu acho caras atraentes.” Eu não sabia. Era um indivíduo com tesão.
Eu tinha literalmente 6 anos quando tentei beijar uma menina pela primeira vez só porque havia visto nos filmes, “Eu quero fazer isso. Parece incrível”. Estava louco por garotas e em minha casa era proibido namorar até você ter 16 anos, então em fugia e ia a festas. Isso me fez querer experimentar ainda mais. As restrições me fazem querer experimentar as coisas. Talvez eu não tivesse experimentado tanto se o mundo fosse mais aberto e não tão restrito, mas não me arrependo nem um pouco. Definitivamente acho que aquele era meu caminho. Se eu quiser saber de algo, preciso experimentar. E eu ainda tenho 16 aqui (aponta para cabeça). Os hormonios continuam lá, o tesão continua lá.
Sinead O’Connor recentemente me disse em relação a sua sexualidade, “Não é sobre o que deixa meu *** duro.”
Isso é incrível. Bom, não é sobre o que deixa minha ****** molhada… (Risos)
Então, considerando o quão “ocupado” você era, chegou a assistir “The Notebook” por completo?
(Risos) Ah sim, claro. É um bom filme. Sabe o que é engraçado? Eu ficava tipo (aprofunda a voz)“Ah não, isso é estúpido, é coisa de mulher.”, mas hoje em dia estou mais para “Esse filme é incrível”. Eu amo comédia romantica. “Love Actually” [Simplesmente Amor] é um dos meus filmes favoritos.
Você é um chorão?
Sim. “The Notebook” definitivamente me pegou. No final quando ela esquece o marido de novo quando eles testão velhos – merda, aquilo foi lindo e trágico. Esse tipo de coisa me pega. Despedaça meu coração. O modo como ele está preso a ela – é um mensagem legal.
O que a capa do seu último álbum Too Weird to Live, Too Rare to Die! representa?
Para esse disco, “Too Weird To Live,” foi simplesmente sobre o tempo que cresci em Vegas. Queria criar esse personagem. A pessoa na capa não é quem eu sou. Até mesmo o cigarro – eu larguei desde então. Mas quando eu era criança, aquele era o cara que corria por Vegas e dominava. Ele tinha uma jaqueta da Liberace e fumava cigarros. Ele dominava o deserto, e não dava a miníma, e a fumaça colorida – para mim é a quintessencia do garoto de Vegas.
Isso é você vivendo uma fantasia infantil?
Eu queria ser o que nunca fui. O que era proibido. Para mim, strip era proibido. Viver lá, existe uma enorme comunidade Mórmon, mas na maioria das vezes estão tentando converter todo mundo. E a maioria tem a cabeça nos negócios – quer dizer, Mórmons são apenas homens de negócio, o que é meio louco. Mas sim, veio da minha curiosidade quando criança. Eu realmente via Vegas como essa cidade imoral de gangster, e amava a fantasia de pensar em “quem comendava essa cidade?”
Você ouvia esses rumores de cafetões dominando, todos esses caras da máfia, e era tipo “Eu quero estar nesse mundo. Quero ter essas gravatas. Quero ser um “goodfella”. Eu quero ser o Ray Liotta do Paul Sorvino.” Eu sempre quis estar nesse mundo, e agora tenho isso na música. Tenho meus amigos próximos. Nós somos uma gang.
Essa fantasia que você tinha quando criança, você se imaginava como um garanhão – foi que por que não era um quando criança? Você era vítima de bullying?
Ah sim.
Então você se idealizava como algo maior do que se sentia?
Com certeza. Isso veio um pouco do bullying, mas nunca deixei que fossem muito longe. Eu não podia impedir que eles me batessem, o que acontecia de vez em quando. Acho que ter pessoas a minha volta que eram fortes e solidárias me ajudou a superar isso… especialmente porque foda-se um valentão!
Como você responde ao bullying hoje em dia, como a Westboro, em comparação com quando era criança?
Honestamente, fico com raiva no começo. Melhorei muito com o passar do tempo e com a idade. Eu costumava extravasar quando era criança. Ia para casa bater no saco de pancadas até meus dedos sangrarem e pensava “Eu odeio minha vida.” Mas então percebi que não precisava ser tão ruim assim. Eu apanhava porque tinha algo de errado com eles. Não fiz nada de errado. E não é fácil, mas com o tempo você percebe que não é sua culpa. É definitivamente problema deles e faz muito mais sentindo ser um melhor exemplo. É uma grande vitória. É mais egoísta também, para mim, porque eu ficava “Eu quero ser o vencedor agora.”
Só lembrando que a banda postou esse tweet após o acontecimento:

Obrigado pela atualização @WBCsays do quanto vocês doaram ao The Human Rights Campaign hoje. U$20×13 = FRACO. Vamos aumentar para U$1000. Também estaremos doando 5% do total das vendas da loja deste show ao @HRC.
E durante o show, Brendon fez um pequeno discurso antes tocar Girls/Girls/Boys: “Eu quero dedicar essa canção aos idiotas da igreja Westboro Baptist. Porque existe amor com homem e mulher, homem e homem, mulher e mulher. E vão se foder!”
(Post ao som de: Too weird to live, too rare to die. - Panic! At The Disco)
Fonte: Patd Brasil

Bem Vindo todos de volta!




Sim, agora é oficial, voltei.
Passei por coisa e coisas, bla bla, mas estou de volta. Sim, bem melhor, por sinal.
Voltei a escrever meus contos e tenho que agradecer ao Projeto de trocas de caderno, do Com amor, por favor, sem flash.
Ai eu já estava com vontade de votar com o blog, mas ai eu vi o post da Hello, Piccin, e achei demais. Realmente esquecemos o que é um blog mesmo né? Você escreve o que quer, o que pensa e que se foda. Então, agora voltarei mesmo.
Já deixei bastante post em rascunho, alguns agendados já pra continuar isso mesmo.

Mesmo que vá sumir por dias por causa dos estudos, eu volto sim (Prometo!), espero né.

Bem Vindo de volta!

domingo, 3 de agosto de 2014

Queremos: Panic! At The Disco


Esse post é quase um pedido de ajuda...irei explicar.

Panic! At The Disco é uma das minhas bandas favoritas e eles marcaram show no Brasil, só que apenas em duas cidades: Belo Horizonte e Brasília.
E eu, triste mortal, moro em São Paulo.
Não contente com isso, sai correndo atrás de petições ou alguma coisa assim, e encontrei o site Queremos.
Perguntei sobre petição e tal, pro José Noberto (@jnflesh):





E ai que entrei em um grupo de fãs do Patd e descobrir o Queremos e que ele era um crowdfunding (Tentativa de trazer a banda via um pagamento coletivo), e até que o @jnflesh acabou divulgando no twitter dele com todas as explicações sobre. 
Anyway, agora estamos nessa correria pra tentar ver um show desses cara por aqui. 

E eu estou aqui divulgando sobre o site Queremos. Entre lá e nos ajude trazer essa banda para nossa cidade! Só clica no link ai embaixo. E valeeeeu!